Durante
o inverno a camada de gelo da calota polar atinge a temperatura de 60 graus
negativos e no verão não passa de 10 graus negativos. Essa calota, com 30 milhões
de metros quadrados, possui uma característica singular de aumentar e diminuir ao
longo do ano. Assim, a camada gelada sempre foi bem maior no inverno e menor no
verão.
Entretanto,
desde 1979, quando a NASA passou a monitorar o Polo Ártico e a fotografar a sua
superfície congelada, fotos tem demonstrado que a superfície gelada vem diminuindo sistematicamente, chegando a ser
hoje, 33% menor do que era.
Tal
circunstância leva a um prognóstico preocupante, a camada congelada da
superfície do Oceano Polar Ártico pode continuar a diminuir, gradativamente, até
desaparecer em definitivo, com reflexos irrecuperáveis no ecossistema, como já vem
ocorrendo com ursos, focas e vegetação.
A
rapidez do degelo não tem dado tempo para que os animais se adaptem, pois
encurta bruscamente a temporada de caça, indispensável à sobrevivência. Algumas
espécies já estão condenadas e outras já sofrem as consequências das alterações
na cadeia alimentar.
Indispensável
intensificar os estudos sobre o aquecimento global e os vilões conhecidos: É
urgente diminuir a emissão do Gás Carbônico na atmosfera, a redução do
desmatamento, o reflorestamento e a adoção de práticas verdes e de combustíveis
renováveis.
Muito interessante a sua matéria, Chermont. Temos que rever muitas coisas, mas como é difícil conscientizar a população. Não podemos perder a esperança...bora..:) Boa tarde e beijokas, querida.
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