Quem vê o onipotente parque do Ibirapuera
nos dias atuais, mal consegue imaginar que um dia aquela região foi apenas um
terreno alagadiço e parte de uma aldeia índigena.
A própria palavra Ibrirapuera descende do
idioma índigena local e quer dizer: “pau podre ou árvore apodrecida” em língua
tupi; “ibirá”, árvore, “puera”, o que já foi.
A ideia de transformar a região do
Ibirapuera em parque, surgiu nos anos 20, através do prefeito José Pires do
Rio. Maravilhado com os parques europeus (Bois de Boulogne (Paris) e o Hyde
Park (Inglaterra) e o Central Park (Estados Unidos), resolveu fazer ali um
grande parque.
O projeto caiu por terra quando ele
descobriu o quanto o terreno era alagadiço. Mas em 1927, um funcionário da
prefeitura, Manuel Lopes de Oliveira, conhecido como “Manequinho Lopes”
resolveu plantar centenas de eucaliptos australianos. Essas plantas têm por
característica natural drenar a água do solo e eliminar o excesso de umidade,
transformando-o em um local ideal para instalar um parque.
Mas mesmo com essa iniciativa o parque não
saiu. Somente em 1951 o governador Lucas Nogueira Garcez instituiu uma comissão
mista (poder público aliado à iniciativa privada) para que o Parque do
Ibirapuera se tornasse o grande marco das comemorações do IV Centenário da
Cidade de São Paulo.
A comissão foi criada e o arquiteto Oscar
Niemeyer foi chamado para cuidar do projeto arquitetônico do lugar. Outro
profissional de renome também foi chamado, Roberto Burle Marx que se
responsabilizaria pelo projeto paisagístico.
Fonte: spinfoco
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